segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pais e educadores !


Educar os filhos não é uma tarefa fácil. O relacionamento entre pais e filhos é cercado de expectativas, que quando não são satisfeitas acabam gerando frustrações e muitas vezes desentendimentos. As razoes que levam a isso são diversas. Por um lado nem sempre temos condições para dar a nossos filhos o necessário para um crescimento saudável e às vezes esperamos que eles sejam iguais a nós, ou ainda, que eles sejam aquilo que gostaríamos de ter sido e não fomos.




Um caminho para isso é a educação baseada no respeito e em estratégias positivas de educação e de promoção da participação infantil na família. No entanto, o aprendizado dos métodos positivos de educação não é rápido e a sua incorporação por toda a família é tanto mais demorada quanto mais tempo tiver sido usado o castigo físico como medida disciplinar. Para que um novo padrão de relacionamento baseado no diálogo e na participação da criança dentro da família seja estabelecido é preciso ter paciência e persistência.
Impor limites com a participação da criança no processo educativo e disciplinar, dialogando, negociando consensos, é um processo demorado e muito mais trabalhoso do que um tapa ou chinelada. No entanto tem efeitos mais positivos e sustentáveis no longo prazo. E o que é mais importante, demonstra o respeito que a criança merece como o ser humano que ela é, igual a cada um de nós!


domingo, 23 de maio de 2010

Combate a PEDOFILIA ...


A primeria vista os anúncios abaixo podem até chocar, mas em se tratando de pedofilia, tudo que puder ser realizado, é muito bem vindo.A criação é da Agência Euro RSCG Brasil de São Paulo e a mensagem principal da campanha é: "Apague as luzes e ajude (nome da criança) a superar seu medo do escuro"






"Pedofilia. Você não pode vê-lo, mas poderia estar acontecendo. 70% dos casos de abuso infantil ocorrem em sua própria casa. Para denunciar ligue: 100 . Centro de referência de crianças e adolescentes".

sábado, 22 de maio de 2010

Chega de violência contra a criança !




Lembra a música que cantava “Dói...um tapinha não dói, um tapinha não dói”, que fez o maior sucesso quando foi lançada há uns anos atrás? A Turma do Plenarinho fala dela justamente pra dizer o contrário: um tapinha dói, sim! E pode ser também o começo de uma ação muito mais violenta. Pois é, galera, infelizmente milhares de crianças são agredidas todos os dias no Brasil. E mais, é dentro da própria casa que as crianças sofrem mais violência.

OS AGRESSORES _


O crescimento do número de crianças agredidas no Brasil tem causado muita preocupação. Sabe por quê? Porque são os próprios pais os agressores. Juntos, eles são responsáveis por mais da metade das 360 mil denúncias registradas em 12 Estados do Brasil. As mães lideram essa triste contagem da agressão com 26,2% das reclamações. Os pais ficam em segundo lugar, com 24% das acusações. Esses são os números de uma pesquisa realizada entre os dias 1° de janeiro de 1999 e 11 de abril de 2005 e divulgada pelo Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (Sipia).

* O QUE É SIPIA
Sipia é um sistema superimportante controlado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH). Com o Sipia, é possível identificar em que Estados do Brasil mais acontecem e quais os motivos das agressões contra a criança. O Sipia organiza as denúncias de agressão que são registradas nos Conselhos Tutelares, órgãos das prefeituras responsáveis pelo cumprimento dos direitos de todas as crianças.
TIPOS DE VIOLÊNCIA
Sabia que no dia 4 de junho comemora-se o Dia Mundial contra a Agressão Infantil? Uma
data muito importante, viu?! Dia de pensar por que tantas crianças continuam sendomaltratadas. Para poder pensar direitinho sobre o assunto e poder também evitar que crianças como você sofram agressão, é importante conhecer quais são os tipos de violência que existem. Porque não existe só a violência física, aquela que machuca o corpo, viu? Existem outras maneiras de agredir uma criança, que também são muito graves e não estão com nada!
A violência psicológica, por exemplo, é muito comum, sabia? Essa violência acontece por meio da palavra. São gritos, xingamentos, ameaças que podem ocorrer até na frente de outras pessoas. A criança que sofre esse tipo de agressão pode ficar doente, com depressão, perder a confiança e auto-estima, além de “morrer de vergonha”. Há também um outro tipo de violência, a sexual. Meninos e meninas sofrem muito com esse tipo de agressão. Às vezes, elas carregam esse sofrimento pelo resto da vida.
PARA COMBATER A AGRESSÃO_
Por conta dos números assustadores da violência contra a criança, saiba que já existem várias organizações trabalhando para prevenir e evitar que maus-tratos continuem acontecendo. O trabalho não é fácil porque muitas crianças vítimas de violência não têm coragem de contar que estão sendo agredidas. Além do medo que sentem de os adultos não acreditarem na história, têm também a vergonha e a dúvida sobre em quem podem confiar. Por isso, os adultos é que precisam estar de olhos bem abertos para perceber se uma criança está sofrendo agressões.


Entre as pessoas que estão trabalhando sério para que a violência contra a criança diminua, a Turma do Plenarinho encontrou o procurador Guilherme Zanina Schelb. Ele é responsável pelo programa "Proteger", que dá cursos em várias cidades do Brasil, treinando médicos, professores, policiais e outros profissionais relacionados com a questão da infância. O procurador quer que todos exerçam bem seus papéis e aprendam a perceber casos de agressão contra a criança.
PARCERIA IMPORTANTE_
Os médicos também são treinados pelo procurador Guilherme Zanina para prestar atenção às crianças atendidas.
Às vezes, elas aparecem com marcas
que são sinais de violência. Segundo Zanina, as doutoras e os doutores devem ficar muito atentos, pois assim, podem colaborar para evitar que mais crianças sofram violência.Como a escola é um lugar tão importante para a criança, o Ministério da Educação (MEC) criou um projeto para treinar professores a identificar crianças e adolescentes vítimas de violência e exploração sexual. O projeto-piloto "Escola que Protege" foi lançado em 2005 nas cidades de Recife, Belém e Fortaleza. Essas cidades foram escolhidas por conta do grande número de crianças que são vítimas do turismo sexual. Se tudo der certo, o projeto deve ser ampliado para todo o Brasil. A Turma do Plenarinho torce por isso.
A intenção do procurador é transformar esses profissionais em "protetores das crianças", capazes de perceber e agir imediatamente caso identifiquem abuso por parte das famílias. Para criar essa rede de proteção, é preciso que a escola e a polícia trabalhem unidas. Afinal de contas, a escola é um lugar onde se tomam decisões que afetam um montão de alunos. Lá o professor pode evitar que os alunos sejam preconceituosos (intolerantes) ou que batam nos coleguinhas. O professor também pode perceber se um aluno está triste, se tem problemas. E se, por acaso, o problema do aluno for violência sofrida dentro de casa, a escola poderá conversar com a família ou com a própria polícia para resolver o problema.

Crianças e sua relação com a internet…


A Internet já é uma realidade na vida da criança. No Brasil, o aumento do acesso das crianças à rede, ampliado pela expansão digital, torna o público infantil um alvo interessante para produtores on-line e levanta questões importantes como censura e adequação de conteúdo. Será que os pais estão preparados? E qual a importância do marketing na rede voltado para crianças?

Para o doutor em psicologia médica Vitor Haase, professor do departamento de psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Internet traz mais vantagens do que desvantagens para a criança. Ele ressalta que pedofilia e pornografia são os maiores perigos que os pais enfrentam e que merecem atenção redobrada. “O uso controlado é saudável. A criança deve ter acesso à Internet, pois é algo parte da realidade atual”, explica.

*FATO

De agosto de 2005 a agosto de 2007, o número crianças na web com idade entre 2 e 11 anos aumentou 77%, enquanto o crescimento no país foi de 66%, conforme os dados do Ibope/NetRatings.

Campanha Nacional “Não bata. Eduque”

A Campanha Nacional Não Bata, Eduque – uma campanha a favor dos direitos das crianças e contra os castigos físicos e humilhantes integra uma estratégia de transformação social e mudança de atitude por meio da promoção de um amplo debate sobre a utilização dos castigos físicos e humilhantes contra crianças e adolescentes visando contribuir para a erradicação da sua prática de modo a reconhecer as crianças e adolescentes como sujeito de direitos.

“ O Brasil e o Mundo precisam de uma Cultura de Paz. Isto não significa só ausência de guerras. A Paz tem que começar dentro das nossas casas. Não batendo nos nossos Filhos. Onde o limite vem pelo respeito, pelo diálogo, pelo entendimento. Não Bata, Eduque.” (palavras de Xuxa Meneguel)

A Campanha Não Bata, Eduque é uma iniciativa da Rede Não Bata, Eduque! Seu objetivo é desenvolver ações de mobilização social a fim de promover uma reflexão sobre o uso dos castigos físicos e humilhantes, conscientizando a sociedade sobre os direitos das crianças de terem sua dignidade e integridade física respeitadas por meio de uma educação livre dos castigos físicos e humilhantes e baseada em estratégias disciplinares positivas.